Assistência esquecida

Depois de presidir uma reunião do Fórum Permanente de Discussão da Política Social, na quinta-feira (23) pela manhã, a vereadora Gláucia Berenice (PSDB) apresentou, na sessão, números e fatos preocupantes da assistência social no município. Como o fórum foi para discutir os recursos para o setor na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ela apontou a constante queda de previsão orçamentária para a assistência social. Com a ajuda de transparências projetadas, a vereadora mostrou que em 2007 o orçamento da assistência social chegava a 5,1% do orçamento. Mas a queda anual e gradativa levou a 3,4% em 2013 e menos de 3% no ano que vem, como aponta a LDO. Ela considerou que o mínimo necessário para as ações é de 5% e já pediu apoio dos vereadores a emenda que apresentará neste sentido. “Em nenhuma das peças orçamentárias o total destinado à área social passa de 3%”, criticou Gláucia. Para ela, a assistência social deixou de ser um acessório e passou a ser política pública, que demanda investimentos, caso contrário os equipamentos sociais ficam sucateados, como ela mostrou em várias fotos de locais de atendimento. “Por mais boa vontade que se tenha, sem recursos não é possível atender às necessidades”, disse.

CONTINUIDADE

O vereador Maurílio Romano (PP) tomou uma atitude pouco comum em políticos ditos profissionais. Depois de analisar um programa que era mantido pela ex-vereadora Silvana Resende (PSDB), que não disputou a reeleição no ano passado, ele o assumiu e já conseguiu os primeiros resultados. Nesta semana, ele entregou o primeiro lote de medicamentos à Farmácia da Gente, recolhidos dentro do programa Uma dose de vida, iniciado pela tucana.

BOM TRABALHO

A campanha consiste em recolher medicamentos com pessoas que não mais o utilizam para serem fornecidos gratuitamente pela Farmácia da Gente, que funciona na Rua Cerqueira César, em frente à Praça Barão do Rio Branco. Médicos também costumam participar do trabalho, oferecendo amostras grátis conseguidas. “Vi que o trabalho era bem feito e favorece muita gente. Por isso decidi assumir”, disse Maurílio Romano.

DEFENSOR

Mais que o líder do governo na Câmara, vereador Capela Novas (PPS), o vereador Bebé (PSD) tem se mostrado, desde seu primeiro mandato, um ferrenho defensor do governo Dárcy Vera (PSD). Sempre que as críticas aparecem, lá está ele para contrapor. Seja na tribuna ou no microfone de apartes, como fez por duas vezes na sessão da quinta-feira (23), respondendo a críticas dos vereadores tucanos Maurício Gasparini e Gláucia Berenice.

FANTASMA DO EX-PREFEITO

Em suas defesas, Bebé sempre se lembra do ex-prefeito e atual deputado estadual Welson Gasparini (PSDB), que governou a cidade por quatro vezes. E, quase que instintivamente sempre olha para a mesa do filho do ex-prefeito, Maurício Gasparini. Não para provocar, mas para lembrar que a família Gasparini tem ali um representante.

ESMERO

Quando das críticas da vereadora Gláucia Berenice Bebé se esmerou. Foi buscar no governo João Gilberto Sampaio (1983-1988), à época no PMDB, para dizer que o então prefeito construiu um verdadeiro centro de lazer, incluindo uma piscina olímpica, mas que Gasparini assumiu a Prefeitura em 1989 e acabou com o centro, até aterrando a piscina. Está certo o vereador. Na disputa, vale usar todos os argumento possíveis.

BILINGUE

O vereador Walter Gomes (PR) está de olho na Copa de 2014 e a possibilidade de Ribeirão Preto ser sede de apoio de alguma seleção do mundial. Na quinta-feira, ele começou a coletar assinaturas para a criação de uma Comissão Especial de Estudos (CEE) para analisar a possibilidade de colocar placas indicativas em português e inglês na cidade. É uma tentativa para uma cidade que tem deficiência de informações na língua pátria.