REFORÇO

Arouca volta ao Santos diante da Ponte Preta

Volante, que está recuperado de lesão no joelho esquerdo, participou normalmente do treino desta segunda-feira

Agência Estado
24/03/2014 às 20:41.
Atualizado em 27/04/2022 às 00:20

O volante Arouca, único desfalque por contusão do Santos contra o Palmeiras - lesão no joelho esquerdo -, participou normalmente do treino técnico desta segunda-feira (24) no CT Rei Pelé e será uma das cinco novidades do time contra a Ponte Preta. As outras são o lateral-direito Cicinho, o zagueiro Jubal, o meia Cícero e o atacante Leandro Damião, que tinham sido poupados no clássico de domingo (23).Assim, o time deve ser escalado pelo técnico Oswaldo de Oliveira com Aranha; Cicinho, Neto, Jubal e Mena; Arouca, Cícero e Gabriel; Geuvânio, Thiago Ribeiro e Leandro Damião. O jogo contra a Ponte Preta, válido pelas quartas de final do Paulistão será nesta quarta-feira (26), a partir das 19h30, na Vila Belmiro. A vitória no clássico diante do Palmeiras, mesmo sem estar com força máxima, aumentou a confiança dos jogadores na conquista do título paulista. Agora, porém, uma das preocupações de Oswaldo de Oliveira é evitar que a euforia tome conta do elenco, principalmente dos mais novos, e atrapalhe a caminhada para ser campeão.MOGI MIRIM MULTADONo mesmo dia em que a Conmebol anunciou multa de US 12 mil (cerca de R$ 27,8 mil) para o Real Garcilaso, do Peru, por ofensas racistas contra o volante Tinga, do Cruzeiro, o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) julgou o Mogi Mirim por ofensas contra o também volante Arouca, do Santos. A punição foi um pouco mais dura: multa de R$ 50 mil para o time de Rivaldo, que continua com o Romildão interditado.O julgamento havia começado na semana passada e foi adiado para que mais testemunhas pudessem ser ouvidas. O clube foi citado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade (...)) e condenado por unanimidade. Foi descartada a hipótese de o clube ser julgado com base no 1.º parágrafo do artigo, que possibilitava a perda de pontos caso a infração fosse "praticada simultaneamente por considerável número de pessoas". Valeu o 2.º parágrafo, que prevê multa ao clube "cuja torcida praticar os atos discriminatórios". O Mogi também foi condenado, por maioria de votos, no 3.º parágrafo do artigo 243-G, uma vez que a infração foi considerada de extrema gravidade. Assim, o Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira (Romildão) segue interditado. O local foi o palco, em 6 de março, de ofensas racistas contra o volante Arouca, do Santos, após a partida em que o time alvinegro goleou os donos da casa por 5 a 2 pela 12.ª rodada do Paulistão. Um dia depois, a Federação Paulista de Futebol interditou o estádio por entender que "tal forma de agir macula de forma indelével a disciplina desportiva e macula, igualmente, os princípios básicos de civilidade e humanismo". Não há previsão de reabertura do estádio. O Mogi só volta a campo daqui a pouco mais de um mês, na abertura da Série C do Campeonato Brasileiro.

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