O Exterminador do Futuro - Gênesis, que estreia nesta quinta, 2, deve atrair fácil multidões aos cinemas
Foto: Divulgação. O eixo, o foco - deem o nome que quiserem -, transfere-se do Terminator/Exterminador (e de John Connor) para Sarah Connor e um novo personagem interpretado por Jai Courtney Na coletiva de lançamento de Meu Passado Me Condena 2, a produtora Mariza Leão observou que o ano está sendo muito bom para Hollywood, mas não tanto para o cinema brasileiro. Enquanto os blockbusters deles estouram no mercado - Jurassic Park foi o filme que, em toda a história, mais rapidamente atingiu US$ 1 bilhão na bilheteria; Vingadores 2 - A Era de Ultron também chegou lá, mas demorou um pouco mais (dias) -, comédias nacionais formatadas para fazer sucesso amargaram números medíocres. Fábio Porchat prometeu arrasar com Arnold Schwarzenegger - e usou uma expressão bem mais forte, de cunho sexual. Pela sanidade do cinema brasileiro e para garantir o share, a participação no próprio mercado, é bom que assim seja, mas não vai ser fácil. Pois O Exterminador do Futuro - Gênesis, que estreia nesta quinta, 2, é bem bom. Deve atrair fácil multidões aos cinemas. E como passa em salas de 3D, o faturamento, em reais, será ainda maior.Em função da carreira política de Schwarzenegger - como governador da Califórnia -, sua participação foi reduzida no 3 e nula no 4. Só para lembrar, os filmes chamavam-se O Exterminador do Futuro - Rebelião das Máquinas e O Exterminador do Futuro - Salvação. O 4, apesar do reforço de Christian Bale, foi bem fraco, faturou mal e provocou dúvidas sobre a saúde da franquia. No 5, Schwarzenegger volta com tudo e o filme é o melhor da franquia desde os dois primeiros - O Exterminador do Futuro e O Exterminador do Futuro - Julgamento Final -, ambos assinados por James Cameron. Schwarzenegger está visivelmente mais velho, "mas não obsoleto", como não se cansa de dizer. Até por isso, e por se propor a contar a gênese da história, sua origem, o filme toma liberdades com personagens míticas e propõe novos rumos.O eixo, o foco - deem o nome que quiserem -, transfere-se do Terminator/Exterminador (e de John Connor) para Sarah Connor e um novo personagem interpretado por Jai Courtney. O 5 já começa em pleno Judgement Day, o dia em que John Connor prometeu derrotar as máquinas e reinstaurar uma nova era de humanidade. Só que algo ocorre e John é forçado a lançar seu aliado Kyle Reese (Jai Courtney) na máquina do tempo, rumo ao passado, para proteger sua mãe, que corre perigo. Muita coisa que você vê na chegada a Los Angeles, em 1984, é repetição - visual, inclusive e principalmente - de coisas já vistas no primeiro filme de James Cameron. Mas a história agora muda. Schwarzenegger, como o Exterminador, continua dedicado a proteger Sarah Connor (Emilia Clarke), mas o plot gira em torno do movimento de aproximação/repulsa de Sarah e Kyle, ou seja, o romance dos dois, e o esforço do trio para destruir Skynet, um sistema de comunicação que controla a vida na Terra e que, acoplado a uma engrenagem militar, pode destruir as conquistas futuras e devolver o domínio às máquinas. Nesse processo, Skynet ganha um aliado inesperado que vai fazer com que, o tempo todo, os humanos se questionem sobre quem é quem, ou está do lado de quem. As reviravoltas se sucedem num ritmo alucinante. A história é de amor (do casal) e de devoção (do Terminator). Uma corrida contra o tempo, para impedir o Doomsday. Falar de amor e de tempo é uma coisa que atrai o diretor Alan Taylor, que já fez o segundo Thor, com Chris Hemsworth, aumentando o faturamento do primeiro filme. Todos esses filmes são grandes apostas da indústria. Críticos renitentes - mal-humorados, preconceituosos ou simplesmente incompetentes - vão dizer que representam 'mais do mesmo'. Não é verdade, e as reviravoltas de Gênesis, explicadas em termos de física quântica por Schwarzenegger - são tão intensas que chegam a confundir Kyle Reese. Mas você não vai fazer como Jai Courtney que vive perguntando a Sarah/Emilia como se faz para desligar o T-800. O Terminator, afinal, não só não está obsoleto como, no desfecho... Veja, e divirta-se com o tobogã de emoções. Ah, sim, Oscarizado por Whiplash, J.K. Simmons tem um papel engraçado como policial que sabe tudo sobre a rebelião das máquinas (mas ninguém acredita nele). Veja também Cientista brasileiro descobre novos pterossauros Alexander Kellner, pesquisador do Museu Nacional (UFRJ), demonstrou que um dos gêneros existentes, o Eudimorphodon, correspondia a três gêneros e espécies distintos Autorretratos desconhecidos de Bacon são leiloados por US$ 46 mi A galeria londrina Marlborough Fine Art adquiriu essas obras pouco depois de terem sido pintadas por Bacon Escritor John Green lança no Brasil 'Cidades de Papel' Ele virou um fenômeno pop, idolatrado por jovens que agradecem ao autor por lhes haver dado não apenas voz, mas o respeito dos adultos Espetáculo 'Mulheres Insanas' tem única apresentação neste sábado No elenco estão reunidas as atrizes Tatiana Thomé e Grace Gianoukas