THATCHER

Argentina minimiza ausência de Kirchner em funeral

Kirchner não foi convidada para os funerais, assim como o presidente dos EUA, Barack Obama

11/04/2013 às 13:19.
Atualizado em 25/04/2022 às 20:48
Presidente da Argentina, Cristina Kirchner durante discurso na TV local (France Press)

Presidente da Argentina, Cristina Kirchner durante discurso na TV local (France Press)

O chanceler argentino Héctor Timerman expressou indiferença nesta quinta-feira ao fato de a presidente Cristina Kirchner não ter sido convidada para o funeral da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, em função da guerra das Ilhas Malvinas (Falkland) de 1982.

"A quem importa não se convidou uma pessoa para um lugar aonde não pensar em ir?", questionou Timerman falando à Radio del Plata, na primeira reação do governo argentino depois da morte de Thatcher, na segunda-feira passada, aos 87 anos.

Kirchner não foi convidada para os funerais, assim como o presidente Barack Obama.

"A mulher morreu e que sua família a vele em paz", comentou Timerman, laconicamente.

O ministro também rejeitou o projeto surgido na Grã-Bretanha para homenagear Thatcher e que propõe mudar o nome da capital das Malvinas, atualmente Porto Stanley, para 'Porto Maggie' (para os argentinos é Porto Argentino).

"Nenhuma medida que seja tomada pelo Reino Unido sobre as Malvinas é aceita pela Argentina e, além disso, viola todas as resoluções das Nações Unidas", assinalou.

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