O prefeito Luis Cláudio Bili (PP) voltou a se reunir com uma comissão do Sindicato dos Servidores
Luis Cláudio Bili em reunião com uma comissão do Sindicato dos Servidores ( Divulgação)
Ao entrar no sétimo dia de movimento grevista o funcionalismo de São Vicente (SP) analisa uma nova proposta da Prefeitura. Nesta sexta-feira (6), o prefeito Luis Cláudio Bili (PP) voltou a se reunir com uma comissão do Sindicato dos Servidores Municipais de São Vicente e apresentou dois novos itens na negociação. Foram mantidos as ofertas já apresentadas, incluindo os mesmos 7% de reajuste salarial anteriormente, e incluídas propostas visando a assinatura do acordo coletivo/2015. Em assembleia a ser realizada às 19 horas desta sexta (6), os trabalhadores tomam uma decisão quanto à continuidade ou não das paralisações.Ao lado de vereadores e secretários, o prefeito apresentou as contas da Prefeitura e reafirmou que o principal motivo para não oferecer uma nova proposta aos profissionais é o fato da Prefeitura já estar muito próxima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Não temos como melhorar esse reajuste que está acima da inflação. Acho que não há nenhuma cidade no Brasil com reajuste de dois dígitos", considerou o chefe do executivo.A presidente do SindservSV, Mara Valéria Giangiulio, informou que há uma tendência de volta ao trabalho, mas que a palavra final será dada na assembleia. "O servidor entendeu que o município está passando por um momento delicado e isso ajuda bastante. Mas vamos precisar da assembleia para saber se a categoria diz um sim ou um não à continuidade da greve".A categoria reivindica um reajuste salarial de 15 % nos vencimentos, mas diz se contentar com uma proposta acima de 10%. PropostaAlém dos 7% de reajuste no salário base e abono alimentação, foi incluído na proposta do Governo o pagamento dos dias parados, desde que haja reposição das aulas pelos professores. Também foi acrescentada a continuidade das discussões de reivindicações de natureza não salarial.Na última terça-feira (3), o movimento perdeu parte fôlego, já que a Justiça determinou, através de uma liminar, que 70% dos funcionários das áreas de Educação e Saúde retornassem aos postos de trabalho, caso contrário o sindicato poderia ser multado em R$ 5 mil por dia.