MEDIDA

Após corte de vagas, vendas registram queda em Franca

Comerciantes reclamam que movimento desabou na área central porque consumidor não tem onde parar o carro

Renê Moreira
08/10/2013 às 17:20.
Atualizado em 25/04/2022 às 02:20
Laura Junqueira, dona de uma rede de lojas de calçados no Centro (Renê Moreira)

Laura Junqueira, dona de uma rede de lojas de calçados no Centro (Renê Moreira)

Uma medida polêmica da Prefeitura de Franca vem revoltando os comerciantes da área central da cidade. Trata-se do corte de espaços para o estacionamento de carros, que de 650 vagas disponíveis no Centro, contam agora com somente 311 e esse número pode cair ainda mais. Alguns lojistas dizem que desde que a medida foi tomada, no mês passado, a queda no movimento em algumas ruas já passa de 40%. Eles preveem demissões caso a medida não seja revista e alegam que a intenção da prefeitura seria favorecer os dois shoppings locais e outro que pretende se instalar no município. Laura Junqueira, dona de uma rede de lojas de calçados no Centro, diz que ninguém quer parar a várias quadras de distância para ir a pé fazer as compras. Ela conta que a crise também vai atingir diretamente o setor calçadista, principal fonte da economia de Franca. "Parei de comprar sapatos, afinal, não sei se vou conseguir vender já que os consumidores estão sumindo". Em reunião com os lojistas, o secretário de Segurança do município, Sérgio Buranelli, alegou que a medida teria por objetivo fazer o trânsito fluir na região, apesar de não existir grandes congestionamentos nessa área da cidade. Ele não prometeu rever a determinação, mas ficou de estudar as reclamações e marcou uma nova reunião para ouvir de novo os lojistas.

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