Coronel Cesar Kogut não suportou pressão após ataque a professores em greve e se afastou do cargo de comandante geral da Polícia Militar do Paraná
O coronel Cesar Kogut pediu demissão no final da tarde desta quinta-feira (07) do cargo de comandante geral da Polícia Militar do Paraná, após período de grande desgaste após o confronto com professores no dia 29 de abril, quando 213 manifestantes e 21 policiais ficaram feridos. O coronel Carlos Alberto Bührer o substituirá interinamente. Kogut alegou "dificuldades intransponíveis com a Secretaria de Estado da Segurança". O secretário Fernando Francischini (Solidariedade) continua no cargo, apesar das pressões contrárias, e depois de ter responsabilizado a PM pelas operações. Segundo fontes da corporação, Kogut já teria demonstrado vontade de entregar o cargo, após coletiva em que o secretário afirmou ser apenas um gestor da Segurança. "A responsabilidade das operações de campo são da Polícia Militar", declarou Francischini. Assim como o secretário e o governador Beto Richa, Kogut também pode vir a dar explicações ao Ministério Público do Paraná sobre os incidentes. O MP investiga toda a cadeia de comando dos fatos que antecederam o confronto em frente ao Palácio Iguaçu.