Analfabetismo
Gustavo Von Atzingen Bueno
Tradutor-intérprete, Campinas
De acordo com o Inaf 2011-2012 (Indicador de Alfabetismo Funcional), índice bienal criado pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, o analfabetismo no Brasil nos dias atuais está na casa dos 6% da população brasileira, mas o que mais nos preocupa no momento é o alfabetismo funcional (rudimentar e básico), que assola 68% da população, aquele em que as pessoas até leem e escrevem, porém, não conseguem “interpretar” satisfatória e plenamente aquilo que é lido ou escrito. Nossos queridos educadores ainda têm um árduo trabalho a realizar, porque é incrível perceber quantas pessoas não conseguem se expressar ou interpretar textos, e-mails e afins corretamente, gerando muita falta de comunicação, ainda mais em tempos de internet, quando usamos tanto a palavra escrita. Somando-se os dois percentuais, temos que o Brasil hoje possui cerca de 75% da população alfabetizada funcionalmente, porém, apenas 1 em cada 4 brasileiros dominam “plenamente” as habilidades de leitura, escrita e matemática, ou seja, somente 25% da população. (...)
Fabio Toledo
Silvio Teixeira Martins
Aposentado, Campinas
O artigo do dr. Fabio Toledo (13/5) nos faz refletir e pensar que talvez esteja aí o motivo de muitos jovens estarem entrando na criminalidade tão cedo. A tecnologia, apesar de ser um avanço, está escravizando o homem moderno. Ele não tem mais tempo para conversar com o filho ou até mesmo com a família. Hoje, é comum em qualquer lugar em que estejamos as pessoas estarem com seus celulares, tablets e notebooks nas mãos. (...) Que todos os pais que leram (o artigo), o recortem e o coloquem na parede para que possam ler todos os dias antes de irem para o trabalho. E que reflitam bem o que o filho disse ao pai no final da história contada pelo articulista.
Viracopos
Ubiratan Parada
Aposentado, Campinas
Está terrível tanto para quem chega como para quem sai do aeroporto. Começa com o espaço pequeno para o grande número de passageiros, os preços da praça de alimentação estão um absurdo, na reforma do saguão colocaram um aviso “WC suba as escadas”, para pegarmos as malas é um teste de paciência, o estacionamento esta longe da área de embarque e lotado. Na maquete da futura obra, notamos que será insuficiente para a nossa cidade e esperamos que na Copa e Olimpíadas coloquem uma bolota vermelha no “focinho” dos responsáveis.
Paris é aqui
Markus Nydegger
Eng. mecânico, Campinas
Fiquei impressionado com a facilidade com que Campinas pode virar Paris de uma hora para outra (CP,12/5) mediante verticalização e adensamento populacional! Pôxa, mas que solução genial! Vamos logo colocá-la em prática, pois, queremos todos morar em uma Campinas, digo, Paris, sem violência, assaltos, camelôs, drogados, enchentes, trânsito caótico, pichacões, favelas, invasões, falta de áreas verdes, transporte ineficiente e outras mazelas, todas facilmente solucionáveis. Como nunca ninguém pensou nisso antes? Mansões Santo Antonio, Swift, Cambuí e outros bairros verticalizados e adensados sem planejamento algum já devem ser iguais à Cidade Luz e nem sabíamos!
Médicos de Cuba
Moacir R. de Pontes
Médico, Campinas
Vejo no Correio Popular de 2/5 que essa questão está sendo tratada de modo preconceituoso por alguns leitores, que deveriam ser mais esclarecidos. Se faltam médicos para trabalhar no sistema público em nosso País e sobram em Cuba, o problema é mais nosso do que deles. Após o fim do Inamps, a população dependente do SUS duplicou e as necessidades do SUS também (inclusive pessoal médico). Um problema que era do Inamps foi transferido para o SUS. A solução seria aumentar proporcionalmente os recursos do SUS. Disso não se cuidou. Importar médicos estrangeiros não é realmente a melhor solução. Então por que não tratarmos seriamente do que seria melhor?
Ribeirão
Marília Von Zuben Fávero
Estudante, Campinas
No dia 30 de abril, a turma do 6º A, do Colégio Rio Branco, Campinas, foi à nascente do Ribeirão das Pedras. Achei que a água estava com a aparência limpa, mas tinha muito lixo jogado em volta da nascente. Nossa professora disse que existem pessoas que consomem aquela água, não sei como, pois ela está contaminada com o esgoto! Fizemos um teste que mostrou que a água estava ácida e que nem sempre a água da nascente é limpa. A água da nascente foi canalizada e ela vem do quintal de casas próximas.
Lagoa
Nelson V. Passarini
Gerente de vendas, Campinas
Prefeito, parabéns pelas obras que estão sendo realizadas no Parque Portugal: Concha Acústica, campos de futebol e outras, mas a principal precisa urgentemente ser viabilizada que é desassoreamento da lagoa. Recentemente, o sr. prefeito comentou que aguarda liberação do governo do Estado da máquina para esse trabalho. (…) Como esse parque é frequentado por toda região metropolitana (que arrecada muito imposto), nossos ilustres deputados estaduais têm que cobrar o governador para que disponibilize recurso e equipamento para essa obra. Não esqueçam que é lá, na Lagoa, que colocam seus cavaletes na época de eleição. Então, mãos à obra!
Punição
Davi Pereira dos Anjos
Rep. comercial, Campinas
Um dia desses, um grande amigo viveu uma experiência interessante: comprou uma garrafa de vinho (de uma boa safra) para degustar com sua esposa, mas ao chegar em sua casa, por um descuido, deixou a garrafa cair e ela explodindo no chão. O meu pobre amigo ficou inconsolável (...). Sentimento de total de culpa! Fico pensando na nossa correria do dia a dia, quando lemos nos jornais que pais, por um descuido, acabam deixando uma criança trancada no carro (pode acontecer a qualquer um), ou quando na pressa, ao manobrar o carro, ocorre um acidente na garagem de casa e quase sempre acaba em tragédia. Por vezes ocorrem algum processo com os “culpados”, mas creio que aqueles que já passaram por tal situação já tiveram sua punição, em uma compraração menor, assim como meu amigo (...)
Corrida
Marcelo Prado
Médico, Campinas
Gostaria de manifestar a minha indignação com relação à organização do evento Fila Night Race, realizado em 11/5 (...). Sou médico e atleta e infelizmente, durante a prova, presenciei um atleta tendo uma parada cardiorrespiratória. O serviço de ambulância demorou muito tempo para chegar ao local para prestar socorro, um absurdo. Pude ver na largada duas ambulâncias do Samu e duas da Unimed, paradas em um posto médico. Não teria sido mais inteligente posicionar de forma estratégica os veículos a cada dois quilômetros (em uma prova de 10 quilômetros)? Espero que o órgão responsável pelos serviços médicos em eventos desse porte, (...), tome as medidas cabíveis para que nós atletas possamos correr com o mínimo de segurança.