Prova do quanto o alviverde encara com seriedade a oportunidade de ir à final é a postura do técnico Marcelo Chamusca, que faz mistério antes do primeiro jogo, marcado para domingo
Pipico tem contrato até o fim do ano, assim como quase todos os atletas (Divulgação)
A missão mais difícil que o Guarani tinha na Série C do Campeonato Brasileiro já foi cumprida. A vitória sobre o ASA e a confirmação do acesso para a segunda divisão garantiram um final de ano feliz no clube. Mas isso não significa que o compromisso acabou. Focado em buscar a decisão e, consequentemente, o título do torneio, o Bugre pensa apenas no ABC, adversário das semifinais. E promete trabalhar duro, como se ainda não tivesse conquistado nada. Prova do quanto o alviverde encara com seriedade a oportunidade de ir à final é a postura do técnico Marcelo Chamusca, que faz mistério antes do primeiro jogo, marcado para domingo, às 21h, no Frasqueirão, em Natal. O comandante bugrino repetiu o expediente adotado na semana passada e fechou os treinamentos de quinta e sexta, último antes da viagem para o Rio Grande do Norte. Não quer dar nenhuma pista para Geninho, treinador da equipe potiguar. Nos vestiários, com o grupo, o trabalho de Chamusca também permanece o mesmo realizado nos 20 jogos anteriores. O próprio atacante Pipico, que falou em entrevista na quinta, admitiu que conseguir o acesso é mais difícil que o título, mas negou qualquer tipo de relaxamento. "A conquista do acesso se torna um pouco mais difícil porque existe a responsabilidade de colocar o clube de volta ao lugar que merece. Na briga pelo título, a gente joga um pouco mais leve, já que o principal objetivo foi alcançado. Mas vamos em busca do título para colocar mais uma estrela na camisa do Guarani", disse. <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/jcvIv65JZa0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe> Pipico ressaltou também o valor que teve conquistar o acesso pelo clube. Foi o segundo dele no futebol paulista. "Para mim, particularmente, representou tudo. Por ser uma equipe grande, que estava numa divisão que não merecia. Ter um acesso com essa camisa é muito importante, muito gratificante", afirmou. "Foi meu segundo acesso em São Paulo, antes havia subido no Paulista com o Red Bull em 2014", relembrou. Se a luta pelo título ainda faz parte dos planos, olhar para a próxima temporada também é necessário. No caso de Pipico, a dúvida é pela renovação do contrato. Ele, como praticamente todos os atletas do grupo, possui vínculo com o Guarani até o final da Série C, mas ainda não discutiu renovação. "Espero dar meu melhor e depois ver lá na frente."