Alexis e Vidal preocupam Chile antes do duelo com Brasil

A seleção chilena ligou o sinal de alerta nesta quarta-feira (7), véspera da estreia contra o Brasil nas eliminatórias para a Copa do Mundo, por conta de lesões das duas estrelas da equipe, Arturo Vidal e Alexis Sánchez, que são dúvida para a partida. "Alexis corre o mesmo risco de Arturo de ficar fora, não podemos dizer que nenhum dos dois está confirmado contra o Brasil", afirmou o técnico argentino da 'Roja', Jorge Sampaoli, em entrevista coletiva. O caso mais complicado é de Vidal. O 'Rei Arturo' começou no banco na goleada de 5 a 1 que o Bayern de Munique aplicou no Borussia Dortmund, no último domingo, mas sofreu uma pancada no joelho. O local continua inflamado, e o meia treinou separado do grupo nesta quarta-feira. "Hoje, vejo Arturo longe da partida, pelo menos da primeira partida. Essas horas serão vitais para saber se ele estará ou não conosco", explicou Sampaoli. Já Alexis, que no domingo marcou dois gols na vitória por 3 a 0 do Arsenal sobre o Manchester United, vem fazendo trabalho específico com o fisioterapeuta da seleção chilena, mas conseguiu treinar normalmente com os companheiros. "É óbvio que jogadores com essas caraterísticas são muito valiosos para nós, mas mesmo sem eles tenho certeza que quem jogar nos ajudará a ser competitivos contra Brasil e Peru", analisou o treinador argentino. Na vaga de Vidal, a principal opção de Sampaoli é o meia Matías Fernández, da Fiorentina, embora o jogador tenha menos poder de marcação que o astro do Bayern. Já Alexis pode dar lugar a Mark González, ponta esquerda emprestado à Universidad Católica pelo CSKA de Moscou. Sobre o jogo em si, Sampaoli disse que a ideia é "não ser dominado", evitar imprecisões e caprichar nas saídas de bola para facilitar as transições da defesa para o ataque. Mesmo ostentando o título da Copa América, conquistado em casa, em julho, o técnico do Chile sabe que sua seleção não tem bom retrospecto contra o Brasil (não vence desde 2000). "Começar as eliminatórias contra o Brasil é o pior cenário. Continua sendo a maior potência do mundo. Apesar das críticas, vamos enfrentar jogadores de elite. Estrear contra Brasil ou Argentina é muito mais perigoso", completou Sampaoli.