SEGURANÇA

Alckmin rejeita criação de bases da PM em Ribeirão

Em visita para anunciar obra, governador teve de responder a questões sobre aumento da criminalidade na cidade

Guto Silveira
antonio.silveira@gazetaderibeirao.com.br
20/03/2013 às 17:23.
Atualizado em 25/04/2022 às 23:49

Em visita a Ribeirão Preto na manhã desta quarta-feira (20) para uma palestra e para anunciar as obras do entroncamento das Rodovias Anhanguera, Abrão Assed, Antônio Machado de Sant’Anna e Avenida Castelo Branco, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não escapou das perguntas sobre segurança. Na entrevista coletiva, aliás, foi a primeira questão.

Ele, no entanto, começou a responder pelas obras, que terão início em maio, com investimentos de R$150 milhões para a construção de oito viadutos, 20 alças de acesso, passarela e ciclovia, numa extensão de 11,8 quilômetros de vias. “Queria primeiro destacar a importância da obra que nós estamos lançando aqui em Ribeirão Preto. Já fizemos o viaduto Henry Nestlé e agora a outra grande obra é o trevão”, afirmou o governador.

Sobre a segurança pública, Alckmin disse que a cidade está recebendo reforço, com a reengenharia que culminou com a implantação da Central de Flagrantes. Disse ainda que o secretário de Estado de Segurança Pública, Fernando Grella, vai ampliar a Atividade Delegada (que prevê policiais trabalhando em horários de folga, com pagamento pela Prefeitura). “Essas quadrilhas vão ser presas. Não tenho dúvidas. São Paulo já está chegando a 204 mil presos.”

Sobre a promessa de instalação de uma clínica para dependentes químicos na cidade, o governador modificou um pouco o discurso. Disse que o hospital psiquiátrico Santa Tereza será utilizado. “Aqui, a referência será o hospital Santa Tereza, que é um prédio grande com boas possibilidades de ampliação. Temos hoje 18 vagas para dependentes químicos, teremos mais 20 vagas em 60 dias e mais 12 vagas para mulheres, além de uma ampliação maior de leitos na área de saúde mental”, afirmou.

BASES COMUNITÁRIAS

O tucano também praticamente descartou a possibilidade de instalação de bases comunitárias fixas da polícia, como quer a prefeita Dárcy Vera (PSD), que busca convênio neste sentido para cinco locais. “A experiência tem mostrado que o mais eficiente são as bases comunitárias móveis, que já estamos chegando a quase 600. A base fixa é muito boa para quem está no entorno, mas três quarteirões depois não há a mesma segurança. Com a base móvel você surpreende e tem mais agilidade”, disse.

Sobre o pedido de gabinete descentralizado da Secretaria de Segurança, em Ribeirão Preto, feito há cerca de dez dias, o governador não deu qualquer esperança de instalação. Ele apontou que há a opção por ações integradas de inteligência das polícias, como feito recentemente na Baixada Santista, com a participação de 700 policiais. “Esse trabalho a gente não avisa, mas agora vai entrar numa rotina de praticamente 15 em 15 dias.”

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