A redução é para a tarifa de ônibus, metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
Além da revogação do aumento das passagens de ônibus da capital paulista, do metrô e dos trens, que voltarão a custar R$ 3,00, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad revogaram o reajuste da tarifa de integração entre os modais, de R$ 5 para R$ 4,65. Segundo o prefeito, o retorno ao preço original será na próxima segunda-feira (24), pois é preciso ajustar as máquinas leitoras.
Alckmin afirmou que a decisão foi tomada de forma conjunta e é fruto de um "esforço importante". "É um sacrifício grande, vamos ter que sacrificar investimentos. O Tesouro paulista vai arcar", disse, referindo-se ao valor de trens e metrô, que são de responsabilidade do governo estadual.
Já Haddad repetiu as palavras do governador, disse que "não há como fazer redução de tarifas sem comprometer investimentos" e avaliou que a realocação do orçamento será discutida com a população nas subprefeituras.
Haddad lembrou ainda que os reajustes ocorreram com a medida provisória do governo federal que desonerou de PIS/Cofins o transporte publico, o que "foi ruim para o debate" e causou confusão, pois sinalizaria uma redução no preço das tarifas.
Sem citar explicitamente os protestos que aconteceram na capital paulista, Alckmin afirmou que o governo tem compromisso com a tranquilidade da cidade.
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