A partir da 0h de sábado (18) a Concessionária Tamoios assume integralmente o atendimento aos usuários, manutenção, conservação e obras previstas para o trecho
Trecho da Rodovia Tamoios ( Divulgação)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou nesta quinta-feira (16), a autorização para a transferência da operação da Rodovia dos Tamoios (SP-99) para a Concessionária Tamoios. Até esta sexta-feira (17), a concessionária vai operar ainda de forma conjunta com a Dersa, mas a partir da 0h de sábado (18), a Concessionária Tamoios assume integralmente o atendimento aos usuários, manutenção, conservação e obras previstas para o trecho."Trata-se de uma rodovia estratégica para o desenvolvimento do Estado de São Paulo porque liga a Região Metropolitana do Vale do Paraíba, o eixo São Paulo-Rio de Janeiro, que é o mais industrializado do mundo, ao litoral", disse o governador, complementando: "A Tamoios tem o conceito de rodovia viva, evitando acidentes e, de outro lado, promovendo o desenvolvimento."O prazo de concessão é de 30 anos, com investimentos previstos de R$ 3,9 bilhões, sendo R$ 2,96 bilhões somente na principal obra prevista na concessão, a duplicação do trecho de serra da Tamoios. No total, a concessionária será responsável por 119,05 quilômetros de rodovia, mas nesse primeiro momento responderá apenas pelos trechos de Planalto e Serra da Tamoios (85,15 quilômetros).Nos próximos anos, irá assumir, ainda, os contornos de Caraguatatuba e São Sebastião (33,9 quilômetros), trechos que ainda estão sendo construídos sob responsabilidade da Dersa. A principal obra a ser realizada pela concessionária é a duplicação do trecho de serra da Tamoios, entre o Km 60,4 e o Km 82, totalizando 21,6 quilômetros de novas pistas, entre Paraibuna e Caraguatatuba, passando pelo Parque Estadual da Serra do Mar e permitindo acesso mais rápido ao Porto de São Sebastião.A previsão é de que as obras de duplicação tenham início no segundo semestre deste ano, depois de a concessionária obter a licença de instalação. A conclusão da obra ocorrerá em cinco anos, em meados de 2020.