AGRONEGÓCIO

Agrishow movimenta R$ 2,6 bilhões em negócios em 2013

Crescimento nesta edição da feira foi de 16% em comparação com a do ano passado; número de visitantes -150 mil pessoas - ficou dentro da previsão

Guto Silveira
03/05/2013 às 17:36.
Atualizado em 25/04/2022 às 17:43

A Agrishow –Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação-, que termina nesta sexta-feira (3), movimentou R$ 2,6 bilhões em negócios em cinco dias de exposição. Os números foram apresentados pelo vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Carlos Marchezan, pelo vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Francisco Maturo, e pelo gerente da Agrishow, José Danhesi.

Segundo João Carlos, o crescimento ficou entre 15% e 16% em relação ao resultado do ano passado, que chegou a R$ 2,15 bilhões. O público, de 150 mil pessoas, se manteve dentro do previsto. Mesmo com a visitação recorde para um primeiro de maio – historicamente o dia com o melhor público da feira – de 40 mil pessoas, os organizadores avaliam que foi mantida a qualidade do visitante, bastante focado em realizar negócios.

“O produtor busca inovação tecnológica que permita que a sua produção seja mais eficiente, com menor custo para seja mais competitivo. Alguns fatores contribuíram para o resultado desta Agrishow, que é a ‘mãe’ de todas as feiras. Neste ano tivemos o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que oferece juros civilizados ao produtor, com prazo favorável, e a necessidade de renovar o parque de máquinas”, afirmou o João Marchesan.

Com 790 expositores nacionais e internacionais, a feira recebeu este ano um número recorde de países de visitantes internacionais. Foram cerca de 1.000 pessoas de 67 países. “Mas o importante foi a qualidade do público visitante. Foram produtores focados, que vieram à feira em busca de tecnologia”, disse o vice-presidente da Abimaq.

Francisco Maturo disse que os financiamentos foram importantes, principalmente o PSI que teve visibilidade durante o ano todo, proporcionando maior segurança. “Dos negócios feitos na feira, 70% foram com financiamento e 30% com recursos próprios”, afirmou o vice-presidente da Abag.

PULVERIZADORES

Segundo João Marchezan, todos os setores se mostraram aquecidos, com a venda de muitos tratores e outras máquinas, com destaque para o segmento de armazenagem, impulsionado pela safra recorde de grãos de 184 milhões de toneladas e as dificuldades logísticas para escoá-la; agricultura de precisão, pulverizadores autopropelidos e plantadeiras.

“Os fundamentos (de mercado) estão bons porque os estoques estão apertados, mas os preços continuam voláteis. Com isso o produtor busca tecnologia principalmente nos pulverizadores e nas plantadeiras com o objetivo de melhorar sempre o rendimento, a produtividade”, comentou.

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