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Pedro Silveira, diretor financeiro do Corinthians, pede demissão por problemas de saúde

Estadão Conteúdo
25/04/2025 às 23:40.
Atualizado em 25/04/2025 às 23:43

O Corinthians oficializou no fim da noite desta sexta-feira, a saída do diretor financeiro Pedro Silveira. O profissional pediu demissão alegando problemas de saúde e a solicitação foi atendida pelo presidente Augusto Melo.

"O Sport Club Corinthians Paulista informa que o presidente Augusto Melo aceitou o pedido de demissão do diretor financeiro do Clube, Pedro Silveira, por questões médicas, feito na noite desta sexta-feira. O Corinthians agradece todo empenho e serviços prestados e deseja prontamente uma excelente recuperação", diz nota divulgada pelo clube.

Segundo apurou o Estadão, Pedro Silveira precisou viajar ao exterior para realizar exames e dar continuidade a um tratamento médico que teve início ainda no período do carnaval.

Pedro Silveira foi anunciado como diretor financeiro em julho do ano passado. Uma das suas primeiras atribuições foi a participação na semana da transparência, em que o clube atualizou a dívida em R$ 2,3 bilhões.

O dirigente deixa o cargo em um momento conturbada quanto às finanças do clube. Horas antes de a saída de Pedro Silveira ser confirmada, o Corinthians divulgou uma nota comunicando que o presidente Augusto Melo solicitou a reabertura e republicação do balanço de 2023, último ano da gestão Duílio Monteiro Alves. A medida, segundo a diretoria, atende a um pedido de auditoria externa, em parecer emitido pela empresa GF Brasil Auditoria & Consultoria.

As demonstrações financeiras de 2024 do Corinthians indicaram que R$ 191 milhões deixaram de ser contabilizados no balanço de 2023, último ano da gestão do ex-presidente Duílio Monteiro Alves.

Comparado ao balanço de 2023, a dívida do Corinthians aumentou R$ 598 milhões e chegou a R$ 2,5 bilhões no primeiro ano da gestão de Augusto Melo. Entre os motivos para o crescimento, além dos novos valores herdados da antiga gestão, estão investimentos realizados no futebol, fluxo de caixa atrapalhado por bloqueios judiciais, além de altos juros na dívida recorrente.

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