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Mãe e filho são suspeitos de cometer duplo assassinato contra idosos em casa de Mato Grosso

Estadão Conteúdo
22/04/2024 às 22:19.
Atualizado em 22/04/2024 às 22:27

A pecuarista Inês Gemilaki, com apoio do filho, o médico Gemilaki Dal Poz, é apontada pelo polícia do Mato Grosso como suspeita de matar a tiros dois idosos e ferir um padre na tarde deste domingo, 21, no bairro Alvorada, na cidade de Peixoto de Azevedo, a 673 quilômetros de Cuiabá (MT).

Uma força-tarefa foi criada para buscar, além da mãe e filho, o marido da mulher, Marcio Ferreira Gonçalves, de 48, suspeito de ser o motorista da caminhonete que deu fuga para dupla. Bruno é médico numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A reportagem não localizou os responsáveis pela defesa jurídica da família.

As duas vítimas foram Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bogo, de 68. Uma das vitimas, segundo a Polícia Militar, era sogro do proprietário do imóvel que foi invadido pela dupla armada. O alvo da mulher seria uma terceira pessoa, que não foi atingida.

O duplo homicídio foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram que, na hora do crime, havia no local pelo menos dez pessoas e alguns homens jogavam baralho. A mulher entra com pistola em punho e faz vários tiros contra as vítimas. Ela estava acompanhada do filho que portava uma espingarda calibre 12 e apontava para os presentes.

O crime, segundo a delegada responsável pelo caso, Anna Paula Marien, teria sido motivado por uma dívida de aluguel da pecuarista. Segundo a policial, mãe e filho moraram numa casa e não teriam pagado os alugueis devidos ao proprietário.

Em 2023, a mulher foi sido acionada na Justiça por essa divida, que totalizava R$ 59,1 mil. Ela venceu porque a proprietária não conseguiu provar a reclamação.

Minutos antes do crime, no domingo, a mulher registrou um boletim de ocorrência alegando que estava sofrendo ameaças. Logo após o crime, mãe e filho saíram e atiram contra a casa.

A suspeita é que o trio tenha fugido para o Estado vizinho do Pará. Isso porque logo após o caso, Inês foi filmada por câmera de segurança numa loja de conveniência de um posto de combustível na cidade vizinha de Nova Mutum, comprando água, cerveja e refrigerantes. A cidade é caminho para quem quer chegar no Pará, pelo norte de Mato Grosso.

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