Líderes do G7 posam para a tradicional foto de família durante a 51ª Cúpula do grupo, realizada em 16 de junho de 2025, no chalé de montanha Kananaskis, no Canadá. Participaram do encontro o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer; o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa; o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o presidente francês, Emmanuel Macron; o primeiro-ministro canadense, Mark Carney; e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Simon Dawson / No 10 Downing Street)
Em comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira, 30, os ministros das Relações Exteriores do G7 expressaram apoio ao cessar-fogo entre Irã e Israel, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pediram que "todas as partes evitem ações que possam desestabilizar ainda mais a região".
"Reafirmamos que a República Islâmica do Irã jamais poderá possuir armas nucleares", diz o comunicado dos representantes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, EUA e da União Europeia (UE). Os ministros instaram Teerã a "se abster de retomar suas atividades de enriquecimento injustificadas" e exigiram a retomada das negociações para um acordo "abrangente, verificável e duradouro" sobre seu programa nuclear.
Os países do G7 também cobraram que o Irã "retome urgentemente a cooperação plena com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)", oferecendo "acesso aos inspetores da AIEA" e informações verificáveis sobre todo material nuclear em seu território. Eles ainda condenaram os apelos no Irã pela "prisão e execução do diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi".
O G7 reiterou o papel central do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), destacando ser "essencial que o Irã continue sendo parte do tratado e implemente plenamente suas obrigações". O grupo reafirmou o compromisso com a estabilidade no Oriente Médio e afirmou que Israel tem o direito de se defender.
Reunidos em Haia em 25 de junho, os ministros também destacaram o papel de mediação do Catar. "Apreciamos o importante papel do Catar na facilitação do cessar-fogo e expressamos nossa total solidariedade ao Catar e ao Iraque após os recentes ataques do Irã e de seus representantes e parceiros contra seus territórios", afirmaram.
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