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EUA: Madonna critica suspensão do direito ao aborto e chama mulheres para 'luta'

Estadão Conteúdo
27/06/2022 às 13:09.
Atualizado em 27/06/2022 às 13:19

Madonna foi mais uma das várias artistas que se posicionaram contra a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que revogou a lei que dava direito ao aborto legal em todo o país norte-americano. A cantora se pronunciou no Instagram e convocou as mulheres para lutarem contra a nova legislação, que deixa a cargo de cada estado decidir a posição sobre a legalização do aborto.

"Acordei com a terrível notícia de que Roe V Wade [precedente legal dava direito ao aborto desde 1973] havia sido derrubado. A lei decidiu que não temos mais direitos como mulheres sobre nossos corpos. Essa decisão afundou a mim e a todas as outras mulheres deste país em profundo desespero" começou a artista.

Acompanhada de uma série de fotos de uma celebração pelo mês do orgulho LGBT+, na qual ela se apresentou na sexta-feira, 24, Madonna continuou: "agora, a Suprema Corte decidiu que os direitos das mulheres não são mais direitos constitucionais. Na verdade, temos menos direitos do que uma arma".

"Estou com medo pelas minhas filhas. Estou com medo por todas as mulheres na América. Estou simplesmente com medo. Acho que Deus colocou isso em nossos ombros agora porque ele sabia que éramos fortes para suportar o peso. Somos fortes para lutar", disse a cantora, que convocou as mulheres norte-americanas para uma luta contra a nova legislação.

"Nós vamos superar. Encontraremos uma maneira de tornar uma lei federal para proteger os direitos ao aborto. Mulheres, vocês estão prontas para lutar?", finalizou Madonna.

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