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Mortes violentas diminuem 9% no estado do Rio

Agência Brasil
24/11/2022 às 14:01.
Atualizado em 24/11/2022 às 14:34

Os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) do governo do estado do Rio de Janeiro apontam que a letalidade violenta (roubo seguido de morte, homicídio doloso, morte por intervenção de agente do estado e lesão corporal seguida de morte) registrou queda de 9% e o homicídio doloso, quando há intenção de matar, redução de 8%.

Os números foram divulgados hoje (24), com análise do período de  janeiro a outubro deste ano. Estes foram os menores valores para o acumulado do ano nos dois indicadores nos últimos 31 anos. O crime de latrocínio - roubo seguido de morte - registrou 39 vítimas a menos no período.

Notícias relacionadas:Secretário de Segurança Pública fala sobre políticas para o setor.Justiça nega habeas corpus a acusado de matar congolês no Rio.Falsa biomédica é presa no Rio por realizar procedimentos estéticos.Nos primeiros dez meses deste ano, as forças de segurança do estado retiraram 390 fuzis das mãos de criminosos, cerca de uma arma por dia. O número é 27% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Para o governador Cláudio Castro, retirar essas armas de guerra das mãos dos criminosos é prioridade das forças de segurança. "Esses fuzis tiram a vida dos moradores inocentes e dos nossos policiais, que trabalham dia e noite para proteger a população. É nesse terreno que nossos policiais civis e militares atuam”, avaliou.

As mortes por intervenção de agente do estado caíram 9% no acumulado do ano. Foram 1.111 mortes nos primeiros dez meses do ano de 2022 e 101 em outubro - este foi o menor valor para o mês desde 2017. 

O roubo de carga registrou um aumento de 23% em relação a outubro de 2021. Outro dado que aumentou muito em relação a outubro do ano passado foi o roubo de veículo, com 30% a mais.

“A divulgação frequente desses dados é essencial para a gestão da segurança pública. Com essas informações, as polícias Civil e Militar conseguem alocar seus recursos de maneira mais eficaz para combater o crime no estado”, explicou a diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública, Marcela Ortiz.

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