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Chuvas e alagamentos voltam a preocupar moradores de Porto Alegre

Agência Brasil
19/06/2024 às 17:47.
Atualizado em 19/06/2024 às 18:23

As chuvas que atingem, desde a madrugada desta quarta-feira (19),Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. a região metropolitana de Porto Alegre voltaram a preocupar os moradores de áreas de risco. Em bairros da zona norte da cidade, a água voltou a entrar em algumas residências.

Poucos dias após regressarem para casa depois das enchentes do mês de maio, famílias das chamadas ilhas de Porto Alegre e de bairros como Humaitá e Navegantes voltaram a presenciar o aumento dos níveis dos rios.

Casas destruídas na Ilha de Pintada após chuvas e novos alagamentos - Bruno Peres/Agência Brasil

Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. 

No município de Eldorado do Sul,Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. na região metropolitana, um dos mais afetados pelas chuvas, 5,4 mil pessoas precisaram abandonar novamente suas casas devido a riscos de inundação. Dessas, 115 pessoas foram alojadas em abrigos públicos.

De meia-noite até as 14h de hoje, choveu entre 64Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. e 79 milímetros (mm) em Porto Alegre, segundo a Defesa Civil da capital. O nível do Lago Guaíba, que banha a cidade, chegou a 3,12 metros (m) pelaNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. manhã, próximo da cota de alerta, que é de 3,15 m, e da de inundação, que é de 3,6 m.

Cleci Terezinha Elesbao em sua casa alagada no bairro Humaitá depois de voltar a choverNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. - Bruno Peres/Agência Brasil

Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. 

A cuidadora de crianças Cleci Terezinha Elesbao, de 49 anos, voltouNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. para sua residência, no bairro de Humaitá, há umaNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. semana, depois da inundação de maio. Ela havia começado a recompor os móveis a partir de doações que recebeu.

“É triste né. Tinha tudo dentro da minha casa. Levo a vida toda para construir. Me dá vontade de chorar, mas não adianta, não vai adiantar nada. Aqui não quero morar mais. Se eu tivesse uma oportunidade para sair daqui, eu ia”, comentou a moradora de uma das regiões mais atingidas pela enchente na capital gaúcha.

Situação semelhante enfrenta a aposentadaNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. Dileta Frazon, de 65 anos. ElaNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. vive há 23 anos no bairro de Navegantes, que também alagou nesta quarta-feira. FazNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. apenas 11 dias que a aposentada regressou para sua residência após as fortes chuvas de maio.

“A gente fica com medo. Não vai parar mais. Não fizeram nada ainda. Cada chuva vai ser pior, vamos ficar sem dormir. Vamos procurar um lugar mais confortável e mais alto, né, mas não pode ser no morro para não desmoronar”, afirmou Dileta, acrescentando que assim que tiver a oportunidade vai deixar Porto Alegre. ElaNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. quer ajuda dos governos para conseguir outra residência.

Na Ilha de Pintada, onde o nível do Rio JacuíNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. subiu hoje, os moradores também voltaram a ficar apreensivos. A região margeia o rio, e o cenário ainda é de destruição, com montanhas de entulhos por todos os lados, casas destruídas e carros de cabeça para baixo.

Daiane Azevedo Cabral em frente ao que sobrou da sua casa destruída na Ilha de PintadaNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. - Bruno Peres/Agência Brasil

Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. 

A moradora Daiane Azevedo Cabral, de 41 anos, perdeu a casa na enchente de maio. Ela vive no localNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. desde que nasceu e disse que nunca havia entrado água na sua casa. Sobre a possibilidade de o rio voltar a subir, ela diz que o cenário é “desesperador”.

“Porque eu estou com meus bichos tudo ali. Imagina eu sair de bote, carregar tudo de novo. Eu nasci e me criei aqui. Por isso que dói. Por isso que é ruim. Eu amo demais esse lugar aqui”, comentou. Apesar do apego pelo local, Daiane diz que não quer mais morar próximo ao Rio Jacuí.

"Eu gostaria de ter uma casa em outro lugar e fazer pelo menos um espaçoNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. rústico, alguma coisa que eu pudesse vir aqui e não perder isso, entendeu? Porque o medo é muito grande”, afirmou.Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. Daiane tinha uma empresa de iluminação de festa, mas que acabou com a enchente, que levou todos os seus equipamentos. Ela voltou ao bairro há uma semana e está dormindo na casa do patrão do cunhado.

O marido de Daiane, Ricardo Sauer, de 53 anos, que é motorista de aplicativo, conta que não sabe como conseguir ajuda do governo para procurar outra residência.Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. “Não temos informação”, lamentou.

Juarez César Coelho diz que não pensa em deixar a Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. Ilha de Pintada para morar em outro lugarNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. - Bruno Peres/Agência Brasil

Notícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. 

Seu vizinho, Juarez Cesar Coelho, de 69 anos, se emocionou ao falar do futuro. Disse que não pensa em sair da Ilha de Pintada. Em maio, ele precisou ser resgatado de helicóptero do telhado da sua residência. “A vida é essa ai, não adianta. Tem que viver para sofrer. Eu perdi tudo, casa, carro”, contou. MeteorologiaNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de tempestade para maior parte do Rio Grande do Sul que deve durar até a noite de hoje.

No município de São Leopoldo, a Defesa Civil emitiu um alerta hoje com o aumento do nível do Rio dos Sinos. Desde o último final de semana, fortes chuvas voltaram a atingir oNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. Rio Grande do Sul. Foram registrados alagamentos em municípios como MontenegroNotícias relacionadas:Ocupações de prédios abandonados ganham força em Porto Alegre .Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes.Mortes por enchentes do Rio Grande do Sul chegam a 177. e Igrejinha.

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