INVESTIGAÇÃO

Aeromoça encontrada em mala morreu por esganadura

De acordo com o delegado da Delegacia Seccional de Bragança Paulista, José Henrique Ventura, o laudo indica que deve ter havido luta corporal; suspeito sentou sobre peito e apertou o pescoço

Do Correio.com
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12/03/2015 às 12:48.
Atualizado em 24/04/2022 às 01:42

As pernas da aeromoça estavam para fora da mala, que estava jogada em uma ribanceira ( Reprodução/ Facebook)

A Polícia Civil de Bragança Paulista, responsável pela investigação da morte da aeromoça Michelli Nogueira, trabalha com a possibilidade de luta corporal entre a vítima e o assassino e que o crime tenha ocorrido na casa dela, em Sumaré.   De acordo com o delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Sandro Montanari Ramos Vasconcelos, Michelli morreu por esganadura, de acordo com informações prévias do laudo pericial.   Ela foi encontrada morta em uma mala na noite de segunda-feira em Nazaré Paulista, próximo a represa de Atibainha. O documento indica que deve ter havido luta corporal, pois mostra que a vítima teria sido agredida, caído e o suspeito sentado sobre seu peito e esganado seu pescoço.   Havia marcas de mão no pescoço da aeromoça, ferimentos na boca e o nariz estava quebrado. Não havia marcas de corte com faca no corpo da vítima. Ela também teve traumatismo craniano com a queda.O laudo também mostra que a morte de Michelii ocorreu entre 16 e 30 horas antes de o corpo ser encontrado na mala na manhã de segunda-feira (9), na Represa Atibainha.   Portanto, a morte deve ocorrido entre a tarde de domingo (8) e a tarde de segunda, na casa onde ela vivia com o marido, Julio Abarral, de 40 anos, o principal suspeito do crime.Ontem, policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) estiveram em Sumaré para ouvir testemunhas, familiares e vizinhos. "Vamos construir uma sequência lógica do caso e montar o cenário do que ocorreu" , afirmou o delegado.O laudo pericial do marido da aeromoça ainda não foi concluído, de acordo com a Polícia Civil. No entanto, informações prévias mostram que ele tentou se suicidar com uma faca, pois havia cortes na região do tórax.   Sem sucesso, ele se enforcou com o cinto, na escada da sala da casa do casal, no Residencial Guaíra, na região do Picerno, em Sumaré. Ele foi encontrado oito horas após o corpo de Michelli ter sido achado.Arrabal era usuário de drogas e, segundo familiares da aeromoça, Michelli havia dado um "ultimato" ao marido para que parasse de usar entorpecentes.   Na casa foram encontrados pinos vazios de cocaína, uma garrafa de vodca pela metade e uma nota de R$ 2,00 reais enrolada no formato para aspirar a cocaína.Terceira pessoaSobre a suspeita de que uma terceira pessoa esteja envolvida com assassinato, o delegado disse que as provam não indicam a possibilidade, mas que a investigação é "aberta".   Exames de DNA foram solicitados para analisar quem estava envolvido na cena do crime. Há sangue espalhado em objetos e na faca encontrada na casa. A polícia também aguarda o resultado do exame toxicológico que foi realizado no corpo da comissária e de seu companheiro para saber se eles consumiram droga e álcool.   A perícia também recolheu os telefones celulares do casal, para verificar histórico de ligações e mensagens.     Veja também Aeromoça encontrada morta em mala é enterrada em Sumaré Cerca de 120 pessoas, entre amigos e familiares, foram ao cemitério da Saudade, em Sumaré, para despedida de Michelli Nogueira; comoção e revolta marcou o cortejo Polícia encontra cocaína, vodca e faca suja de sangue Tese é que a aeromoça chegou de viagem e encontrou Arrabal se drogando; polícia achou pinos vazios de cocaína e o lençol da cama do casal com muito sangue Aeromoça da Azul é encontrada morta dentro de mala Michele Martins Nogueira, de 31 anos, tinha marcas de agressões pelo corpo; o principal suspeito é o marido, que foi achado enforcado na cama do casal em Sumaré    

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