Adicional de risco mobiliza GMs em Campinas

Os funcionários da Guarda Municipal (GM) de Campinas se reuniram na quarta-feira (17) em frente à sede da Secretaria de Segurança Pública para cobrar mudança na forma de cálculo e aumentar o valor do adicional de risco de vida para todo o efetivo.

Hoje, a GM paga 25% de adicional de risco de vida sobre o valor do salário-base de cada agente, o que varia de R$ 489,22 a R$ 883,00, de acordo com a classe que ocupada. Eles querem reajuste do benefício para 30%, e que ele seja calculado com base no salário do inspetor, o que elevaria o adicional de todos os funcionários para R$ 1.060,21. A Prefeitura oferece os 30%, mas não aceita mudar a forma de cálculo.

Cerca de 50 GMs que estavam de folga ou de férias compareceram à Secretaria de Segurança ontem pela manhã. Um grupo de representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) se reuniu com o secretário Luiz Augusto Baggio e com um representante da secretaria de Recursos Humanos para apresentar as propostas. Eles reclamam que o adicional de risco de vida pago aos guardas de Campinas é um dos mais baixos da região. “Esses 25% são desproporcionais. Cidades menores, como Hortolândia e Sumaré pagam 40%”, afirmou Lourivan Valeriano, diretor do sindicato.

Além da isonomia, os servidores querem reajuste de 30%, o que elevaria o adicional para R$ 1.060,21 para todos na GM, inclusive os inspetores. A Secretaria de Segurança Pública de Campinas oferece, no entanto, 30% de adicional de risco de vida e informou que o índice, que leva em consideração o salário-base de cada servidor, é superior aos atuais 25%, percentual previsto na lei de cargos e salários da categoria.

De acordo com a Pasta, a Administração tem negociado com o sindicato desde o início de 2013 e formalizará sua proposta por meio de documento a ser enviado ao órgão até o próximo dia 22. 

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Guardas querem que taxa, que hoje vale 25% dos salários, seja de 30%