RIO DE JANEIRO

Acusados da morte Amarildo têm prisão revogada, mas seguem presos

Além do major Edson Santos, tiveram a prisão revogada o tenente Luiz Felipe de Medeiros e o soldado Newland de Oliveira e Silva Júnior

Agência Brasil
02/06/2015 às 17:42.
Atualizado em 23/04/2022 às 11:44

A Auditoria de Justiça Militar revogou a prisão do major da Polícia Militar Edson Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha acusado de participar da tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza, em 2013.O oficial é acusado, com mais dois policiais, de corrupção ativa de testemunhas no caso Amarildo.Além do major, tiveram a prisão revogada o tenente Luiz Felipe de Medeiros e o soldado Newland de Oliveira e Silva Júnior. No entanto, tanto o major Edson Santos quanto o tenente Luiz Felipe de Medeiros continuarão presos, porque eles ainda têm um mandado de prisão pela tortura e morte de Amarildo, em processo que corre na 35ª Vara Criminal.Amarildo de Souza desapareceu no dia 14 de julho de 2013, durante uma operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Civil na Rocinha, na zona sul da cidade. Apesar de o corpo nunca ter sido encontrado, o Ministério Público (MP) denunciou mais de 20 policiais militares da UPP pela tortura e morte do morador da comunidade.De acordo com a Polícia Civil e o MP, Amarildo teria sido levado à base da UPP, no alto da comunidade e morrido depois de uma sessão de tortura.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por