Acessibilidade, trânsito e cemitério

Cemitério 1Rui Tomás BarbosaJornalista, Campinas Engana-se quem pensa que é a Prefeitura que fiscaliza tudo o que precisa ser reparado ou feito em Campinas. Se não é a imprensa local denunciar através de matérias, seja ela pequena ou as consideradas grandes mídias, a Administração municipal pouco ou quase nada fica sabendo e com isso o problema não é resolvido. Veja o descaso da Setec com relação ao Cemitério da Saudade até dias atrás. Foi preciso o Correio Popular denunciar o estado de total abandono em que o cemitério se encontrava para que a Prefeitura acordasse e providenciasse um batalhão de cem homens para fazer a limpeza do local, retirando de lá oito caminhões de sujeira e entulhos. É isso aí, a imprensa a serviço da coletividade ! Cemitério 2Paulo Roberto MeiEngenheiro mecânico, Campinas Gostaria de parabenizar os repórteres do Correio Popular pelas matérias publicadas denunciando o abandono do Cemitério da Saudade, que ocorre há décadas! Num primeiro momento, segundo o Correio, a Setec, em vez de resolver o problema, ameaçou processar os repórteres pela matéria. Porém, o prefeito Jonas Donizette mostrou o que se espera de um bom administrador público: em vez de dar desculpas esfarrapadas ou ameaçar os repórteres, analisou as denúncias, verificou que eram procedentes e iniciou um plano emergencial para recuperar o cemitério. O papel da imprensa local, apontando os problemas da cidade, é absolutamente fundamental para que Campinas se torne uma cidade melhor. O fato de termos um prefeito que busca soluções e não desculpas para os problemas também ajuda, e muito! EscândaloPedro DiasAdministrador, Campinas O recente escândalo envolvendo a Confederação de Vôlei e o patrocínio do Banco do Brasil comprova que o sr. Pizzolato, condenado pelo mensalão e preso na Itália, deixou um digno assecla no seu lugar na área de marketing do BB, mostrando que nosso País é mesmo pródigo em produzir desvios de dinheiro, principalmente agora que é governado pelo partido que tinha como base a moral e a ética nos seus procedimentos. PernilongosJecer de BritoEscritor, Campinas Dizem que estamos na era digital, era da informação, do conhecimento etc., mas me permitam discordar e propor que estamos na era do pernilongo. Pernilongo? Sim, pernilongo, pois o “bicho” está por toda parte e entre uma coceirinha aqui e uma zumbidinha ali ele vai proliferando e deixando a sua marca. Enfim, é uma verdadeira perversidade os ocorridos. (...) Os pernilongos têm levado nossa pomba branca da paz e como se estivessem armados de martelos e foices vão destruindo nossa imunidade com uma coloração típica por todo o corpo de sua organização (…). Nós, os humanos, que somos dotados de raciocínio, temos informação, pesquisas, fomos à Lua (ao menos em tese, fomos) e com todo esse portfólio não conseguimos fazer sucumbir o Reino oposto dos nossos exterminadores. Que os ventos soprem, e carregados de aerossóis, possam abater esse terrível inimigo voador. Serviço postal 1Mateus F. SolanaEconomista, Campinas Sobre o artigo do sr. Wagner Pinheiro de Oliveira, presidente dos Correios, publicado neste jornal em 21/3, vale ressaltar alguns pontos relevantes do assunto abordado: o artigo ocupa-se em fazer promoção dos Correios e atacar a livre concorrência. Em nenhum momento se solidariza com os prejuízos dos consumidores com as constantes greves dos Correios, muito menos defende a sofrida classe dos carteiros. Inclusive, trazendo a falsa informação de que, no período da greve, 90% das correspondências foram entregues. Também poderia se ocupar do artigo para trazer alguma coisa mais concreta para melhorar o atendimento dos postos dos Correios, com filas intermináveis. Hoje o serviço é caro e ruim. Nós, brasileiros, já estamos acostumados a essa postura generalizada nos altos escalões das estatais. Os problemas se convertem em palanques políticos partidários.(...) Serviço postal 2Mário Giannini FilhoProfissional liberal, Campinas Não sei onde está o serviço que o dr. Wagner, presidente dos Correios, descreve (artigo, 21/3). Talvez só no papel. (…) Gostaria também de saber como ele resolve nessa “maravilha” que ele descreve os seguintes problemas que eu, meus familiares, meus amigos e todos os brasileiros que usam esse serviço, estão passando: (...) impedimento de matrícula em faculdade por não receber histórico escolar a tempo, que não foi feito tracking porque não justificava enviar via sedex por ser na mesma cidade; perda da carteira de motorista por não saber que foi multado pela única maneira disponível, e perder os prazos para reagir e fazer algo a tempo; não ter como reclamar a conta de energia, que triplicou em fevereiro e você não consegue reclamar sem ela na mão e a 2via é boleto de pagamento. Como a Sanasa fura o monopólio e entrega a conta direitinho? Sugiro à CPFL se informar. (…) TrânsitoEmdecDep. de comunicação, Campinas Em resposta aos questionamentos publicados neste espaço sobre vias do município que apresentam problemas de tráfego, a Emdec informa que nesse momento realiza um amplo estudo, chamado de Plano Emergencial de Pontos Críticos. O objetivo é identificar as principais vias com lentidões e os reflexos generalizados nas regiões. Com base nos levantamentos, a Emdec irá adotar ações emergenciais para minimizar os transtornos. A expectativa é de que os trabalhos sejam concluídos em 60 dias e as ações implementadas na sequência. Além disso, está em curso o estudo de um plano viário para Campinas, pensando no trânsito para os próximos 30 anos. AcessibilidadeJosé Roberto PedroVendedor, Campinas Para nós, cadeirantes, os problemas apontados na matéria “Mobilidade reduzida” (Correio, 20/3) são apenas uma pequena parte desse universo. Nossa locomoção é diariamente comprometida pela falta de rampas e guias rebaixadas, mas nada se compara à humilhação sofrida nas tentativas de utilizar o transporte público. Uma hora, o elevador não funciona, noutra, o motorista não sabe, ou demonstra não saber operar o equipamento. Isso quando não somos completamente ignorados pelo condutor.