ARTE VISUAL

'1 + 1 = 3' , projeto contemplado pelo Ficc, será exposto no Macc

Exposição idealizada pelos artistas plásticos Sylvia Furegatti e Hebert Gouvea será aberto nesta sexta-feira (24) e ficará em cartaz por um mês

Marita Siqueira
23/04/2015 às 18:06.
Atualizado em 23/04/2022 às 15:42
Obra de Hebert Gouvea que integra a mostra 'Camuflage', uma das três que compõem o projeto '1 + 1 = 3' ( Divulgação)

Obra de Hebert Gouvea que integra a mostra 'Camuflage', uma das três que compõem o projeto '1 + 1 = 3' ( Divulgação)

Os artistas plásticos Sylvia Furegatti e Hebert Gouvea se uniram no projeto '1 + 1 = 3', contemplado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (Ficc), que será aberto nesta sexta-feira (24), às 19h, no Museu de Arte Contemporânea de Campinas (Macc), onde fica por um mês. O projeto está dividido em três partes: instalações construídas com plantas vivas, terra, areia e livros-objetos; trabalhos de arte e design com estampas, grafismos e ilusões ópticas; e vídeo, website, produções coletivas e arquivo fotográfico do grupo Pparalelo de Arte Contemporânea, criado em 2008. A primeira, de Sylvia Furegatti, chama-se 'Ilhas de Plantas' e é composta por uma grande instalação e livros da década de 1970 sobre biologia e botânica na parede, emoldurados em acrílico colorido e cristal. “Ilhas de Plantas é uma série inédita decorrente de pesquisa insistente de cinco ou seis anos que vem se consolidando sobre a natureza”, diz Sylvia. Obra A obra principal representa um arquipélago construído por variações de Sansevieria trifasciata (espada de São Jorge), plantadas ontem.  “A espada de São Jorge tem milhões de simbologias, mas o que mais me interessa neste caso é o fato de ser uma planta urbana, que nasce em qualquer lugar da cidade. Resolvi fazê-la brotar dentro do museu”, conta. Na sala ao fundo do Macc está a exposição 'Camuflage', de Hebert Gouvea, na qual o artista explora a camuflagem da figura humana. É composta por três trabalhos unidos por esse conceito. “A ideia é estar camuflado, ter uma forma camuflada, num contexto visual”, diz Gouvea. Silhueta Há dois blocos de papel de parede com silhueta de corpos masculinos. “Num primeiro instante, você acha que é o mesmo, mas se olhar bem perceberá que as paredes foram camufladas. A outra peça, de 2m X 4,8m, teve o padrão absorvido numa residência que fiz na Amazônia peruana. Pelo tamanho, o público fica inserido dentro desses reflexos”, conta. E a terceira parede tem quatro peças de metacrilato (maneira de imprimir fotografia) com estampas tradicionais da moda como mote. “Faço tratamento de design e apresento como objeto artístico. Dou uma pequena deslocada no padrão com a figura humana”, revela o artista, que há seis anos pesquisa arte e design. “Gosto de testar, forçar o limite entre a arte e o design. É uma linha muito tênue. Um desafio.” A terceira e última sala traz uma seleção de projetos recentes do 'Pparalelo', como 'Cómo Hacer Amigos' (Chile, 2013), 'Empoderamiento' (Paraguai, 2012 e Brasil, 2013), 'Lugar de Contemplação' (2010), 'Bula de Intenções' (2009) e 'Novos Corredores Culturais', realizados em diferentes datas e localidades.Além da exposição, os artistas ministrarão um workshop, no dia 22, sobre seus processos de criação artística intitulado Micro Ações de Arte. E no segundo semestre, 1 + 1 = 3 vai itinerar para as Galerias da Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo. AGENDE-SE O quê: exposição '1 + 1 = 3' Quando: abertura nesta sexta-feira (24), às 19h. Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábado, das 9h às 16h; domingos e feriados, das 9h às 13h. Até 24/5 Onde: no Museu de Arte Contemporânea de Campinas - Macc (Rua Benjamin Constant, 1.636, Centro, Campinas, fone: 3236-4716) Quanto: entrada franca

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