Páscoa chegando

Seu DNA também gosta de chocolate como você?

A nutrigenética responde quais são nossas particularidades, mostrando quais os nutrientes que cada pessoa precisa e quais doenças ela pode evitar com a alimentação adequada de acordo com nossa predisposição genética

Da Redação
26/03/2024 às 15:26.
Atualizado em 27/03/2024 às 13:38
Dra. Franciela Trevisan, especialista em nutrigenética, encaminha saliva coletada de paciente a laboratórios no exterior e, com base nesse laudo, define um cardápio nutricional personalizado (Alessandro Torres)

Dra. Franciela Trevisan, especialista em nutrigenética, encaminha saliva coletada de paciente a laboratórios no exterior e, com base nesse laudo, define um cardápio nutricional personalizado (Alessandro Torres)

A Páscoa está chegando e há aqueles que não abrem mão do tradicional ovo temático, ou pelo menos de uma barra de chocolate, nesta data. Para os chocólatras que não ficam sem o docinho, a Dra. Franciela Trevisan, especialista em nutrigenética, provoca: talvez a genética tenha relação com a necessidade daquela sobremesa. “O nosso DNA tem preferências alimentares e quando você conhece essas necessidades, consegue suprir o que você precisa e automaticamente ganha muito mais qualidade de vida por favorecer suas individualidades. Mas será que o seu DNA quer o que você está consumindo?”, questiona.

A nutrigenética é a área da nutrição que leva em consideração as informações do DNA do paciente e, a partir desses subsídios, monta uma dieta que seja altamente assertiva. “Para determinadas pessoas, alguns alimentos serão um veneno, enquanto para outras, os mesmos alimentos vão ser o antídoto.”

Dentro do Projeto Vip Nutricional, a especialista analisa o histórico, necessidades e objetivo do paciente, além de coletar sua saliva para um exame que é realizado em laboratórios parceiros no exterior. Depois de 30 dias, o laudo chega com os resultados do exame e, com base nele, é possível definir a alimentação adequada de cada paciente. “Não há nada mais personalizado e individualizado do que a genética. Somos únicos e nossa alimentação também. Todas as informações que são obtidas pelo DNA vão favorecer a suplementação para suprir melhor as suas necessidades, estando assim um passo à frente também na prevenção, ganhando qualidade de vida”, aponta Franciela.

Voltando para o chocolate, a profissional explica: o doce, especialmente na versão ao leite, é riquíssimo em açúcar e manteiga de cacau, a gordura. O açúcar é rico em triptofano, um precursor do hormônio do bem-estar que é a serotonina, portanto, ao consumi-lo, a pessoa se sentirá bem, mas a absorção é rápida, o que faz com que ela queira sempre mais para se sentir cada vez melhor. Porém, e se ela tiver uma predisposição ao diabetes ou excesso de peso? O exame genético vai esclarecer sobre quanto de açúcar e gordura, presentes no doce, cada pessoa precisa e pode consumir dentro da rotina sem riscos à saúde a longo prazo. “O cacau em si, ingrediente base do chocolate, é um antioxidante muito importante e auxilia na prevenção de problemas cardiovasculares. Mas junto com essa quantidade de açúcar, é preciso cautela.” O aumento do peso na balança, o cansaço, indisposição, fadiga são resultados do consumo excessivo.

O exame genético também mostrará a predisposição de cada pessoa a algumas patologias (doenças), como a já citada diabetes, pressão alta, entre outras. “O exame dá, com certeza, as quantidades e os nutrientes, vitaminas e suplementos que você precisa consumir para suprir as necessidades ideais. Assim, além de mais disposição para todas as atividades diárias, teremos mais qualidade para as células de nosso organismo como um todo, favorecendo a melhor adesão ao estilo de vida saudável. Se não fizer boas escolhas, as predisposições afloram muito mais cedo”. Por outro lado, a alimentação adequada pode retardar ou até evitar problemas futuros. “Conhecer o nosso DNA é a melhor maneira para cuidar do bem mais precioso”, completa.

O Projeto Vip Nutricional tem duração variada, a partir de três meses a tempo indeterminado, mas Franciela recomenda um período mínimo de acompanhamento, de 12 meses. “Porque as mudanças na rotina da alimentação precisam acontecer de forma leve e gradativa, estimulando a adesão. Só mantendo a rotina por bastante tempo, você alcançará um estilo de vida saudável para o resto da vida. Mudanças radicais são missões impossíveis, resultam em desistência e frustrações.”

Na análise da especialista, a alimentação das pessoas, em geral, está bem ruim. “A correria do dia nos leva a consumir opções práticas, como fast food e outros alimentos cujo valor nutricional é muito baixo. O exame genético traz uma conscientização. É o seu corpo, e não uma nutricionista, que está falando o que ele precisa consumir. Cuidar de nosso bem mais precioso é uma escolha e fazer escolhas assertivas nos mantêm motivados. Lembre-se sempre que ser saudável é apaixonante e a maior prova de amor”, conclui.

Saiba mais:

Projeto Vip Nutricional

Endereço: Rua Dr. Antônio Galízia, 181, salas 72 e 73,Cambuí, Campinas

Telefone: (19) 98129-2624

Dra. Franciela Trevisan, especialista em nutrigenética (Alessandro Torres)

Dra. Franciela Trevisan, especialista em nutrigenética (Alessandro Torres)

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