DESAFIO

Uma aventura de fôlego e superação nas águas

A previsão era que a prova tivesse 12 horas de duração, mas as equipes da Hípica fizeram em 11 horas

Esportes Já
26/03/2024 às 09:16.
Atualizado em 26/03/2024 às 09:16
Com a bandeira da Sociedade Hípica de Campinas: pioneiros (Divulgação)

Com a bandeira da Sociedade Hípica de Campinas: pioneiros (Divulgação)

Encarar o cansaço, o frio, o mar mexido, a escuridão e, principalmente, o medo em um desafio inédito que transformou oito nadadores da Sociedade Hípica de Campinas (SHC) em pioneiros na travessia noturna de 40 quilômetros entre Barra do Una, em São Sebastião e o Arquipélago dos Alcatrazes.

Uma prova de revezamento em águas abertas exigiu fôlego e superação. Começou às 19h do domingo, 3 de março, e terminou às 6h de segunda-feira (4/3), inaugurando o desafio lançado este ano.

Os associados Martin Afonso, Thiago Gerin, Felipe Gerin e Rodrigo Destro (Time 1) e Carlos Coutinho, Isabela Senatore, Juraci Moreira e Fernando Gianfrancesco (Time 2), orientados pelos treinadores Natália Negri, Júlia Oliveira, Ivan Araujo e Ricardo Gazzaneo preparam-se desde dezembro de 2023, especificamente para este desafio, mas são atletas experientes que frequentam as piscinas do clube e águas abertas em outras competições.

Apesar do cansaço, frio e medo, a confiança tomou conta dos nadadores (Divulgação)

Apesar do cansaço, frio e medo, a confiança tomou conta dos nadadores (Divulgação)

Como atletas, todos já vivem um cotidiano de fortalecimento na musculação, acompanhamento com nutricionista e massagens para relaxar os músculos.

“A preparação, que envolveu até treinos noturnos em represas da região, neste caso específico foi além: era preciso treinar o corpo. para o desgaste natural do esforço. e a mente. para vencer o desafio de encarar o mar à noite em uma prova que até então ninguém tinha cumprido”, explica Felipe Gerin, competidor e diretor-adjunto de natação em águas abertas da SHC.

Cada um nadou entre 9km e 11km, sendo levados ao limite e tendo somente uma pequena luz vermelha do caiaque que os acompanhou no trajeto. A previsão dos organizadores era que a prova tivesse 12 horas de duração, mas as equipes da Hípica fizeram em 11 horas. Os barcos de apoio – cada time contava com um – levaram treinadores e socorristas, além de serem os locais de descanso de 1h30, a cada 30 minutos de cada, no mar.

Realizados, todos já se preparam para as próximas competições em águas abertas.

Equipe teve preparação específica para enfrentar o desafio (Divulgação)

Equipe teve preparação específica para enfrentar o desafio (Divulgação)

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